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AOS ALUNOS

Posted by Alan on 4:54 PM
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Posted by Alan on 11:26 PM
Tento dizer palavras que soam boas. Tento olhar a vida sob um espectro de luz que me alucina e me conduz... Mas, as palavras que acredito são poucas e acabam morrendo em mim. Olho através da janela. O frio parece abrigar-me dos perigos noturnos. Tento tocar o céu e ele é tão distante. E os dias me consomem nesse cansaço de buscas e tentativas. É... e ainda assim, caminho no desconhecido. Sou peregrino de mim mesmo, dos meus sorrisos cínicos e debochados de um garoto que acredita ser forte, quando a fragilidade dos sentimentos não o deixa ir além. Ir além de mim mesmo e tocar o desconhecido, assim como o céu que agora desaba sobre minha cabeça. Como queria debruçar-me no paraíso, deitar e quando acordar esta sob a luz do sol e não mais esse frio noturno. A chuva tornou-se a amiga de sempre. Ao olhar suas gotas e deixar que elas toquem meu rosto e meu corpo é como se tivesse lavando e tocando minha alma. De forma clara e singela aos poucos ela vai terminando e dando espaço para agora, nuvens cinzas, um espaço nublado e mítico que realmente faz eu entender a minha própria angústia. Grite! Grite, grite... Chore o quanto puder... Tenho certeza que ninguém jamais poderá me ouvir, jamais entenderão o que se passa, porque estou conseguindo alcançar a saudade que tenho de mim mesmo. Sim, a saudades do que ficou e agora é a nostalgia das minhas poucas palavras. Assim, vou me revirando entre os lençóis solitários e aos poucos vou adormecendo, sem saber onde estou indo, e tentando apenas ouvir minha voz. Sem nenhum razão, percebo que meus pesares sorriem para mim e nada mais me importa. Só aquelas tristezas repentinas que ainda ecoam em busca das minhas próprias razões. Não quero mais cometer os mesmos erros, porque eu tenho as razões, porém não me deram as escolhas e com isso aqui vou ficando e sentindo o que há para sentir, para chorar, para rever os dias e, contudo, dizer que um dia gritei ao mundo e ali percebi que o mundo era surdo-mudo....

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NOSSO CAMINHÃO DE MUDANÇAS

Posted by Alan on 12:04 AM

A vida é um caminhão de mudanças. É verdade, quando usam aqueles clichês: “tudo na vida passa”. E o pior passa mesmo. Aquela vizinha chata que por muito tempo te perturbou pelo som alto, pelas risadas durante a madrugada e até mesmo pelo carro estacionado em frete a casa dela, passou... Ficou no passado! Aquela pessoa que você gostou, fizeram planos juntos, viajaram, caminhara por um belo período lado a lado e até mesmo brigaram por coisas sérias e bobas ao mesmo tempo, também ficou para trás. Já esta La: Localizado em um pedacinho do passado. Quantas viagens feitas, lugares visitados, pessoas queridas, algumas mal-humoradas, outras sempre sorridentes, a gente andou e elas ficaram lá, nas páginas desse passado. Sonhos, desejos, planos feitos. Alguns até realizados, outros esquecidos em mais algum ponto da reminiscência. Parece-nos, por ora, nostalgia, mas no fundo, nada mais que a vida se valendo do que se foi. O interessante nessa jornada é que mesmo aquelas fases loucas e cheias de altos e baixos, acabamos por sentir saudades delas... Tudo se vai à mudança da vida. O caminhão que nos leva, às vezes, tem um pouco de bons sentimentos, mágoas, receios e mais que isso, no seu bagageiro, muitas saudades. Saudades de um tempo que não volta mais...Este caminhão de mudanças segue em direção ao futuro, não há como freia-lo ou andar de ré...O caminho é sempre em direção ao amanhã e o que não se aproveitou no hoje, este já era. Infelizmente, como dizem: “um raio não cai duas vezes no mesmo lugar” e assim, a vida dificilmente dará outra oportunidade. Se perdeu algo, o que resta é seguir em frente e esperar o outro dia. Talvez, você nunca mais recupere, mas lhe servirá de atenção para as próximas paradas que virão pela frente. E o caminhão com toda essa mudança segue adiante, uma parada aqui, outra ali... Algumas aspirações caem do bagageiro, algumas lágrimas vertem-se em sorrisos e assim a viagem parece longa, percorremos muitas estradas, outros, preferem parar seu caminhão no acostamento e esquecer que esta de mudança, enquanto isso, a sua bagagem se perde por inteiro. Insanidades, sensatez, volúpias e todo tipo de contraditório vivemos e fazemo-nos acreditar em algo chamado destino. Um destino que certo dia, por uma freada brusca desse caminhão, será interrompido e assim, dará fim a nossa mudança... Deixando o que ficou e o que não existe mais. Agora será a vez daqueles cujo caminhão ainda não freou, eles sim, contarão para os próximos partem da nossa jornada e assim, ficaremos apenas no livro do passado, só que desta vez sem nosso caminhão e bagagem, apenas a memória falará por si, porque a parada é obrigatória e para sempre...


ALAN BALONI


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Posted by Alan on 3:13 PM

Aprendi que na vida, entre tantas vitórias, vai haver sempre uma derrota e que ela pode me levantar ou me derrubar de vez. Aprendi que as pessoas passam por mim e eu posso aproveitar o que há de melhor nelas ou posso simplesmente me apodrecer com o que elas têm de ruim a me oferecer. A saudade é sempre inevitável, as histórias poderão ser fictícias ou morarem para sempre nas paginas da minha vida. Aprendi que por mais insultos que me façam, tenho o direito de reagir e ser insensato ou calar-me e deixar a natureza ser justa. Posso derramar uma lágrima sempre quer quiser, todavia posso contemplar meus dias com um belo sorriso e ser mais feliz comigo mesmo, esquecendo que a vida às vezes derruba.
Por hora, paro e coloco-me diante do espelho e vejo que a estrada pode ser a que eu queria como pode ser mais complicado do que eu imagino, mas sei que tenho que prossegui-la. Não há porque desistir. Sinto no peito a vontade de se ser livre, de poder voar... de ir além das minhas expectativas. De ser alguém novo, menos incompreendido, mais completo. É no momento das minhas tristes torturas que sei que posso amar e ser amado, que sei que posso navegar nas asas de um anjo, que as lágrimas são tribulações que o tempo seca.
E assim, vou caminhando. Aprendendo que a alegria no meu rosto pode existir, que por mais sozinho que eu esteja posso ser minha própria companhia, meu eixo central de emoções e convicções. Aprendendo a dar-me um valor, a reviver os meus sonhos, a não desistir. Aprendendo a gritar diante do espelho para estar de volta ao meu lar, de volta a minha estrada, e talvez continuar a andar pela calçada. Vou aprendendo a valorizar o que sou. Sabendo que os erros que cometi posso ser perdoado, posso ter o perdão dos meus atos e, que ninguém, absolutamente ninguém, poderá atirar-me uma pedra ou exigir de mim aquilo que não tenha me oferecido. Que as pessoas julgam, mas são incapazes de passar por um auto-julgamento. Assim, levanto a cabeça e vou indo contra o tempo que corre e escorre entre meus dedos... E aqueles que se foram, boa viagem... Os que ficam sejam bem-vindos. É essa a minha vida!

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Dualidade Insana

Posted by Alan on 6:05 AM

Nasci dos dias confusos e me criei em meio à turbulência. Sou eterno nos meus pesares e entranho-me em minhas próprias mágoas. Um dia, alguns instantes, tudo se torna tão vulnerável que não consigo admitir a presença de um sorriso sincero, todavia deito-me aos braços de um anjo triste que outrora me consola e me acalenta sob as lágrimas frias de um dia de inverno. Sim, tudo se foi e apenas a Lembrança de uma primavera ainda me resta viva na memória. Nostalgia? Talvez. Tristeza? Um dia talvez eu saiba o que seria isso. Diante dos olhos pérfidos e mãos mórbidas sinto a saudade murmurar em meu peito. Sinto a dor desolada gritar por socorro e, quase que em vão, dissemina e dilacera o que há de mais profundo ferindo a ferro e fogo o meu orgulho e minha capacidade de sentir, falar e tocar.
Queria um dia em que pudesse gritar e todos me ouvissem. Um dia qualquer cuspido no futuro em que meus olhos fechassem como gesto de ajuda e simplicidade. Que em algum braço pudesse encontrar a minha felicidade que há tanto andou sumida e que ainda hoje foge de mim. Queria encontrar um olhar sincero que jamais me condenasse por não ter visto os sonhos passarem pela janela e despedir-se de mim, levando consigo o desejo mais puro da eternidade.
Calo-me neste momento, pois não poderia revelar mais do que sinto...tudo se confunde com o instante sagrado, cheio de tristes lembranças, de reminiscências que extravasam o meu passado e consome o futuro perdido, sem razões quaisquer para o mundo e a redoma que criei em torno de mim e que acabou relutando no meu próprio algoz.
Alan Baloni 01/03/2009

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SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE...

Posted by Alan on 2:55 PM
Poderia ser alguém para você, poderia olhar nos seus olhos e dizer o quanto você é importante para mim. Sempre acreditei que o meu mundo fosse privado de grandes emoções. Hoje, chamo pelo seu nome, mas não trata-se de uma aventura ou de um jogo qualquer. Não sei jogar com você. Não aprendi a lutar vendo seus olhos. Sou uma criança perdida em seus braços...
Eu só queria que você escutasse minha voz, minha voz que emudece em mim. Às vezes tenho medo do que nos espera, tenho medo da onde estou indo. Só sei que quero que você vá comigo.
E se um dia eu não tiver essa chance de te abraçar e tê-la presa em meus sentimentos, quero apenas a chance de ser seu “melhor amigo”.
E se eu disser palavras hostis, que você saiba me perdoar. E, ainda assim, se eu for embora, por favor, me espere... Eu estarei de volta. Sabe por quê? Porque eu aprendi a gostar de você. Não me pergunte o que sinto, digo apenas o que tenho guardado em mim. Não implore para me expressar, meus sentimentos são puros e entre tantos porquês, só aprendi a gostar. Sim, a gostar do que sinto por você. A gostar da sua companhia. Sentir seu mundo, acalentar sua alma, chorar com você. Um palhaço triste no palco da vida é o que sou. É lágrimas de um palhaço que estreita-se em seu palco sem um público para aplaudi-lo. Mas, mesmo assim quero ir, quero caminhar, quero acompanhá-la com o meu desejo mais profundo, só não quero perdê-la jamais. Não quero distanciar. Nem que sejamos bons amigos e, no fim da estrada apenas um abraço sincero de que o que vivi foi intenso, foi real.
Sinto em você uma criança que busca entender a historinha do “Peter pan e a terra do nunca” e, assim, passo a acreditar que a Terra do Nunca esta bem aqui a nossa volta e só nos mesmos não percebemos. Só nosso medo que não nos permite enxergar que a felicidade esta em crer nas pequenas coisas e fazer dos simples momentos eternos desejos para saborear fortes emoções.
Eu sei que estou e estarei sempre ao seu lado. Espere-me por onde eu for, eu regressarei em busca de olhar você, através do tempo para que não se torne inesquecível. Peço que não perca a esperança jamais, prometo que tudo dará certo. Não haverá mais medo, nem choros, nem pesadelos. Quero cuidar de você! Quero ir além de você! Hoje, realmente, posso dizer que sei o que sinto, mesmo sem verbalizar. E espero não ter uma segunda chance, basta que eu tenha a primeira... É o suficiente para eu saber que posso trazê-la para sempre ao meu lado...

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Posted by Alan on 10:47 AM


Palavras, versos, contestações... Um dia apenas e isso tudo torna-se perceptível diante daquilo que não queremos enxergar. Eu sempre me aproximei da verdade e evitei enxergá-la. Evitei caminhos que poderiam ter me ajudado na superação das minhas próprias loucuras. Loucuras, quem de nós não temos as nossas? Somos loucos em potencial. Vivemos cada dia soprando um ar de desconfiança sobre o destino, sobre o que o futuro nos resguarda. Aprendemos que a vida não é um contrato de superação, mas que torna-se uma superação de contratos. Ainda assim, percebemos que por mais pessoas que estão ao nosso lado, acabamos tendo a solidão como amiga verdadeira de todas as horas...Sabemos que as pessoas passam por nossas vidas em momento único e que devemos aproveitar esse instante para matar toda a saudade que nos rodeiam, mas que logo elas desaparecem deixando a dor da perca mais uma vez.
Alguns contestam a beleza da vida, outros a tristeza da morte... Eu apenas finjo não entender muito bem o que se passa evitando que minha loucura se torne maior do que o esperado. Um sorriso sem graça aqui, outro ali, tudo é motivo de distração quando o que procuro é apenas um canto deserto onde a própria alma padece.
Fixo meu olhar em direção ao desconhecido, rumo ao meu próprio algoz. Sorrindo, como um guerreiro indo à busca da própria morte caminho nesta estrada que aos poucos vai me mostrando que estou desarmado e que agora é tarde demais para voltar. O destino passou a tornar-se certo e dúvidas dos dias que se aproximam já não são mais traidoras. São agora certezas de que o passado já era e o amanhã não me pertence mais. É com isso que acabo concluindo que o prazer é tão curto e o esquecimento longo demais. Que a vida não é meramente um fator de merecimento ou de observâncias. É uma guerra que não temos a mínima chance de escapar, de escolher nosso triunfo ou derrota....Não podemos decidir sobre nosso campo de batalha, nem sobre nossos adversários, pois acabamos por descobrir que nosso maior adversário é o desejo de ser feliz. Um desejo que parece inócuo, mas que traz a tristeza de saber que ali você esta marchando para a guerra. E o pior: desarmado!
Alan Baloni

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Seja Bem Vindo!!!!

Seja bem vindo ao meu mundo particular. Sonhos e pesadelos se confundem em
meu leito que agora pairam entre meus medos...

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