1
O FIM DO MUNDO
Posted by Alan
on
11:45 PM
Sonhos nascem da expectativa de um dia melhor. Quem de nós nuca sonhou com algo? Uns têm o sonho de ir para outro país, conhecer lugares, outros almejam a identidade financeira, sonhos em ter a mulher ou o homem perfeito. Há aqueles que sonham com a tão desejada felicidade. Assim, cresce o desejo contínuo de viver sonhando. Todavia, existem pessoas que nunca foram capazes de viver a realidade de um sonho qualquer. Será que já paramos para pensar e analisar se esse tipo de pessoa não esta ao nosso lado necessitando de um gesto de ajuda, uma palavra de carinho? É verdade que, na maior parte do tempo, somos egoístas e olhamos para aquilo que nos satisfaça e nos preencha. A tristeza da solidão, o rancor de uma vida amarga, a dor de uma lágrima, a desestrutura de um sonho utópico, o mito da verdade ou mesmo os dias dementes de frio que tais pessoas vivem não interessa a esse mundinho medíocre que vivemos.
É incrível, como acordamos pela manhã reclamando que o dia não esta ensolarado, ou que o sol esta quente demais, que Deus não nos ajuda nisso ou naquilo, que o café esta frio, que a comida não esta boa, que temos um dia longo pela frente... Nessa insensatez, esquecemos que a nossa volta muitos não têm como enxergar o sol, nem mesmo sentir o calor. Não tem o café frio ou quente para tomar, às vezes nem um Deus para reclamar. Isso infelizmente é intrínseco ao ego humano.
Por muito tempo hesitei em escrever sobre ingratidões e insultilezas, mas eu não seria o único a falar sobre isso. Sempre tive medo dos meus pesares e das minhas imaginações, portanto sou mais um na vida reclamando, assim como você. Criamos um mundo averso ao contentamento, um universo profano de críticas e indagações.
Seria necessário pensar como Dante? - "Lasciate ogna speranza voi che entrate!" - "Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.” Mas que inferno? Que esperança? Afinal, onde estamos indo? A estrada leva-nos a algum lugar, nos encaminha ao desconhecido. É nessa estrada que às vezes a solidão nos consome, olhamos diante de todos e o que enxergamos são lágrimas descontínuas por um mundo de limitações e corações fragilizados. Todavia, tenho a certeza que um dia qualquer cuspido no futuro poderei olhar adiante das minhas expectativas e ver uma tabuleta meio torta onde nela esteja escrito: - O fim do mundo!
É incrível, como acordamos pela manhã reclamando que o dia não esta ensolarado, ou que o sol esta quente demais, que Deus não nos ajuda nisso ou naquilo, que o café esta frio, que a comida não esta boa, que temos um dia longo pela frente... Nessa insensatez, esquecemos que a nossa volta muitos não têm como enxergar o sol, nem mesmo sentir o calor. Não tem o café frio ou quente para tomar, às vezes nem um Deus para reclamar. Isso infelizmente é intrínseco ao ego humano.
Por muito tempo hesitei em escrever sobre ingratidões e insultilezas, mas eu não seria o único a falar sobre isso. Sempre tive medo dos meus pesares e das minhas imaginações, portanto sou mais um na vida reclamando, assim como você. Criamos um mundo averso ao contentamento, um universo profano de críticas e indagações.
Seria necessário pensar como Dante? - "Lasciate ogna speranza voi che entrate!" - "Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno.” Mas que inferno? Que esperança? Afinal, onde estamos indo? A estrada leva-nos a algum lugar, nos encaminha ao desconhecido. É nessa estrada que às vezes a solidão nos consome, olhamos diante de todos e o que enxergamos são lágrimas descontínuas por um mundo de limitações e corações fragilizados. Todavia, tenho a certeza que um dia qualquer cuspido no futuro poderei olhar adiante das minhas expectativas e ver uma tabuleta meio torta onde nela esteja escrito: - O fim do mundo!