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Dualidade Insana

Posted by Alan on 6:05 AM

Nasci dos dias confusos e me criei em meio à turbulência. Sou eterno nos meus pesares e entranho-me em minhas próprias mágoas. Um dia, alguns instantes, tudo se torna tão vulnerável que não consigo admitir a presença de um sorriso sincero, todavia deito-me aos braços de um anjo triste que outrora me consola e me acalenta sob as lágrimas frias de um dia de inverno. Sim, tudo se foi e apenas a Lembrança de uma primavera ainda me resta viva na memória. Nostalgia? Talvez. Tristeza? Um dia talvez eu saiba o que seria isso. Diante dos olhos pérfidos e mãos mórbidas sinto a saudade murmurar em meu peito. Sinto a dor desolada gritar por socorro e, quase que em vão, dissemina e dilacera o que há de mais profundo ferindo a ferro e fogo o meu orgulho e minha capacidade de sentir, falar e tocar.
Queria um dia em que pudesse gritar e todos me ouvissem. Um dia qualquer cuspido no futuro em que meus olhos fechassem como gesto de ajuda e simplicidade. Que em algum braço pudesse encontrar a minha felicidade que há tanto andou sumida e que ainda hoje foge de mim. Queria encontrar um olhar sincero que jamais me condenasse por não ter visto os sonhos passarem pela janela e despedir-se de mim, levando consigo o desejo mais puro da eternidade.
Calo-me neste momento, pois não poderia revelar mais do que sinto...tudo se confunde com o instante sagrado, cheio de tristes lembranças, de reminiscências que extravasam o meu passado e consome o futuro perdido, sem razões quaisquer para o mundo e a redoma que criei em torno de mim e que acabou relutando no meu próprio algoz.
Alan Baloni 01/03/2009

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Seja Bem Vindo!!!!

Seja bem vindo ao meu mundo particular. Sonhos e pesadelos se confundem em
meu leito que agora pairam entre meus medos...

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