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Posted by Alan on 10:52 PM

Um dia disse Chico Buarque: "Minha vida é um rascunho". Eu pensei que que a minha já estava passado a limpo, mas percebi que ela ainda esta em folhas de caderno que venho subscrevendo a cada dia. Por hora, uma nova linha, novas palavras, as vezes meio borrado por não ser bem apagado, contudo parece sempre estar sendo rascunhada. Um a um, pouco a pouco, recrio novos detalhes, novos caminhos, até meio tortuosos, mas que não os deixo fora dos meus scripts. A sorte quase sempre é apagada desse rascunho, sempre involuntária aos meus versos. Um, dois, três minutos quaisquer surpreendem-me sobre o que sinto. Saudades, alegrias, tristezas, sonhos e delitos são rabiscos que não os deixo apagar nunca, isso porque oposição é sinal de rivalidade e onde há rivais há sempre uma guerra e, que vença o melhor! Talvez eu nunca tenha chances de passar tudo isso a limpo...Talvez eu não diga o que significa meus rascunhos. Contudo, o que eu senti só a mim perteceu, meus segredos mais ocultos, meu cântico suave de melancolia, meu sorriso cínico, minha inconstancia sincera. E na longa estrada sigo sempre com a vida a tira-colo, com o mundo pela cabeça... Uma vida em rascunho, sem tempo de passar a limpo.

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Posted by Alan on 10:32 PM


Eternidade?! Por que pensar-la quando o mundo parece acabar em instantes? Por que deixá-la quando os momentos podem fazer parte dela? A vida, os sonhos, uma boa recordação, uma lágrima antagônica. Tudo pode ser eterno quando o "pra sempre" existe. Serei eterno enquanto houver vida. Que meus desejos não se percam nessa eternidade, mas que se entorpeçam em minha alma na procura de abrigo.

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CARTAS

Posted by Alan on 11:40 AM

As cartas que escrevo são entregues ao destino. Nelas há linhas subscritas pelo meu sangue que vertem-se na lama. Há palavras tristes, mas também há aquelas que me alegram, me confortam. Entrego-as, por vezes, a sombra do mundo, em dias frios que se passam, em noites solitárias que o tempo mastiga. Por hora, vilipendiado não sei porque ainda escrevo. Sei que meus escritos são desleais, são frutos do que ainda existe em mim...
Palavras, versos, poemas, vida... Ainda vivo, ainda sinto e nada além disso, apenas lagrimas e sorrisos se unindo na procura de abrigo. Por que escrever? Por que pensar? É tão estranho quando tudo parece acontecer nas linhas tortas e muito vagas que escrevo. Faltam palavras, faltam rimas, versos fogem-me a memória. Nem tudo é coerência, mas a verdade é que essas cartas estão entregues ao acaso, a um mundo de despedidas e saudades. Um mundo sem limites, fermentado pelo meu cálice que transborda sonhos e desejos. Que estas cartas tenham sempre uma história para contar, sempre um lagrima para derramar e um sorriso para mostrar, isso porque assim saberei que elas serão lidas e jamais esquecidas

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Seja Bem Vindo!!!!

Seja bem vindo ao meu mundo particular. Sonhos e pesadelos se confundem em
meu leito que agora pairam entre meus medos...

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