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CARTAS

Posted by Alan on 11:40 AM

As cartas que escrevo são entregues ao destino. Nelas há linhas subscritas pelo meu sangue que vertem-se na lama. Há palavras tristes, mas também há aquelas que me alegram, me confortam. Entrego-as, por vezes, a sombra do mundo, em dias frios que se passam, em noites solitárias que o tempo mastiga. Por hora, vilipendiado não sei porque ainda escrevo. Sei que meus escritos são desleais, são frutos do que ainda existe em mim...
Palavras, versos, poemas, vida... Ainda vivo, ainda sinto e nada além disso, apenas lagrimas e sorrisos se unindo na procura de abrigo. Por que escrever? Por que pensar? É tão estranho quando tudo parece acontecer nas linhas tortas e muito vagas que escrevo. Faltam palavras, faltam rimas, versos fogem-me a memória. Nem tudo é coerência, mas a verdade é que essas cartas estão entregues ao acaso, a um mundo de despedidas e saudades. Um mundo sem limites, fermentado pelo meu cálice que transborda sonhos e desejos. Que estas cartas tenham sempre uma história para contar, sempre um lagrima para derramar e um sorriso para mostrar, isso porque assim saberei que elas serão lidas e jamais esquecidas

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1 Comments


O que mais me chamou atenção ao seu texto foi a escolha da imagem que antecede o mesmo. Nada como ilustrar um pensamento com o mapa cartográfico de Roma. Berço da civilização ocidental,do pensamento livre, início da democracia e acima de tudo,sinônimo de poder.Assim como o poder de Roma, o poder da carta é incomensurável. Aproxima pessoas, acalanta corações sofridos, portadora de notícias boas e ruíns e como vc mesmo diz SEI QUE MEUS ESCRITOS SÃO DESLEAIS, SÃO FRUTOS DO QUE AINDA EXISTE EM MIM....
Uma pérola,
Beijos.

Seja Bem Vindo!!!!

Seja bem vindo ao meu mundo particular. Sonhos e pesadelos se confundem em
meu leito que agora pairam entre meus medos...

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